Ao bater das asas do anjo negro
Uma luz de cada vez se apaga
O ar fica cada vez mais frio
E seu olhar me parece tão sombrio
A casa dos horrores foi aberta
Os espíritos que lá habitam se acordam
Passos silenciosos adentram lentos
Posso até ouvir os seus lamentos
Outra reunião foi convocada
Mais uma vida será sacrificada
Outro jogo para a decisão
Ouço moedas caindo no chão
Todos decididos apontam seus dedos
Para uma alma que ainda respira
Seu nome é Belial, o que não presta
Em Apocalipse chega a ser chamado de “a besta”
Suas mãos pregadas e dispostas à parede
Um símbolo antigo cravado em seu peito
Uma adaga de prata para espantar a escuridão
Seu sangue derramado tinge todo o porão
Orações e rituais são oferecidos
Nossos corpos ficam puros
Nossos espíritos perdoados
E nossos corações cada vez mais apertados
