Para-lama, clama, lama para
Paga e apaga, acenda e pague a vela
Negue, pegue, entregue e ergue o terço
Um quarto, quatro de um sexto quarto
Vede, perde, mede, pede e impede a loucura
Pescoço, osso, poço, colosso e irreal
Fraternal, banal, acidental e natural doçura
Colossal, coloco o mal com sal nesta salmoura
Fora, forra, afoga e torra a torradeira
Seta injeta, gela o gelo dessa geladeira
A barra burra borra e de birra berra
O cais no mais não traz e o capataz não faz nada
Cilada, se calada ladra imagine amedrontada
Patada, fada e nada, tapa a entrada toda vida
E o para-choque para e choca com o para-lama
E a lama suja choca com o para-lama e para o choque
E a lama para no para-lama e de choque a poesia para
