Desalento em prantos

 

Entre a sombra e a alma 
Ofuscada, ficará minha memória 
Por vezes faminta, ansiosa e secreta 
Como cor de mel em rosas murchas 
 

O tempo que passou depressa 
Precipitando pensamentos doentios 
No afã de se tornar infindável 
Em síntese, padeceu 
 

Duradouro, de fato 
Como estátuas de cera em clima ameno 
Quando bastou apenas um raio de sol 
Para a sinergia deixar de ser refúgio 
 

Iluminados estão, nossos caminhos 
Contrastivos e de roteiros distintos 
Sem artimanhas, trapaças ou devaneios 
Mais formosos, prazerosos e acolhedores 
 

Lembrarei de visitar nosso túmulo 
Levarei as mais belas flores 
Os mais belos vasos 
E deixarei acesa a mais sublime das velas 

 

 


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