Insolúveis crenças hereditárias
Da criatividade plena da criação
Renegam seres sapientes
Seus desejos inusitados e instintivos
Aos braços de leis mórbidas e cruéis
Descansam à retidão pela iluminação
Do apagar das luzes pascais
Ao primeiro abrir dos olhos natais
Ressurgentes espíritos da plenitude
Em busca da mais pura perfeição
Acorrentam-se às poeiras de um livro inveterado
Ao pensar no peso de sua obrigação
A mácula deixada pela divergência
Das atrocidades impuras antepassadas
Olhada pelos prismas céticos e irresolutos
Da abstenção do discernimento
Um reflexo sem eixo ou alicerce
Que se estende na justaposição do tempo
Parecendo intrépidos a cada passo imediato
Mesmo sem firmeza ou constância
Um anseio desenfreado pela justiça
Sem distinção da dicotomia compulsória
Que atormentam seres irrelevantes
E afugentam os indispensáveis
